Governo do Estado reduz fila de espera por ressonância magnética
O Governo do Paraná está ampliando o acesso de pacientes do SUS a exames especializados na região Noroeste. Graças a uma parceria com a Santa Casa de Maringá, mais de 400 exames de ressonância magnética são feitos por mês na rede pública de saúde. A expectativa é reduzir significativamente o tempo de espera por este tipo de procedimento na região.
De acordo com o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, a medida beneficia a população dos 30 municípios da 15ª Regional de Saúde. Por mês, são ofertados 200 exames para pacientes residentes em Maringá e outros 200 para moradores das demais 29 cidades. “Isso agiliza bastante o atendimento e evita que pacientes tenham que ser encaminhados para outras regiões”, destacou Caputo Neto.
Uma das pacientes atendidas na semana foi Maria Madalena Rocha, 70 anos, moradora de Santa Fé. Com suspeita de lesão neurológica, a aposentada esperava desde fevereiro pelo exame. “Estava marcado para Curitiba, mas era muito complicado ir para lá. Depois de um mês nos falaram que haviam encontrado uma vaga em Maringá e hoje estamos aqui, bem mais perto”, disse a filha da paciente, Elinéia Freitas Rocha.
APOIO – A parceria com a Santa Casa está em vigor desde julho deste ano. O aparelho de ressonância magnética em operação foi adquirido com recursos do Governo do Estado. O investimento foi de R$ 3,1 milhões. Em contrapartida, a Santa Casa construiu um moderno centro de imagem, com atendimento pelo SUS.
Em um mês, 370 pacientes do SUS já foram atendidos. Segundo a Secretaria Municipal de Marialva, por exemplo, a oferta de exames para pacientes da cidade subiu de dois para 15 procedimentos por mês. “Pessoas que há meses aguardavam pelo exame agora estão podendo ter acesso a diagnósticos mais precisos”, explicou o diretor da 15ª Regional de Saúde, Jales Cardoso.
INTERNADOS – O equipamento também garante um atendimento mais ágil e qualificado em situações de urgência, pois evita que os pacientes internados no hospital tenham que ser deslocados para ter acesso ao exame. “Antes, o procedimento tinha que ser feito em clínicas conveniadas, fora do hospital” explica o superintendente administrativo da Santa Casa de Maringá, José Pereira. Da AEN.