Prefeitura de Tibagi decreta situação de emergência
A prefeita de Tibagi, Angela Mercer de Mello decretou nesta quarta-feira (26) situação de emergência em toda área do município de Tibagi. Através do Decreto 148 foi reconhecida a existência de estado de emergência, principalmente nas estradas rurais e vicinais não pavimentadas por decorrência das fortes chuvas enfrentadas nas últimas semanas. A partir desta sexta-feira (28) as aulas na rede municipal e estadual estão suspensas no município. O decreto faz alusão às residências já afetadas, além de instalações públicas, comunitárias, industriais, rurais e comerciais deixando pessoas desalojadas e desabrigadas. O decreto tem vigor de 30 dias. “Nossa equipe já trabalha com foco redobrado, principalmente no interior do município, onde algumas áreas rurais estão isoladas.O volume da chuva foi tão grande que ultrapassou o limite de algumas pontes deixando a situação bastante agravada”, justifica a prefeita. “Estamos desempenhando ações para amenizar o sofrimento das famílias atingidas”, pontua. Para o diretor de Operações do Conselho de Defesa Civil de Tibagi, Luiz Augusto Ciola, a medida visa também garantir a segurança dos cidadãos. “O transporte escolar fica muito comprometido e arriscado em dias chuvosos e principalmente com o volume registrado nos últimos dias que deixaram as estradas bastante comprometidas. O nível dos rios danificou pontes, pontilhões, bueiros e principalmente as estradas”, relata.
Escolas Municipais e Estaduais tem aulas suspensas a partir de sexta-feira
A Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Tibagi, em concordância com todos os diretores de escolas municipais, colégios estaduais e demais núcleos educacionais decidiram na manhã desta quarta-feira (26) pela suspensão indeterminada das aulas em toda rede de ensino no município. Alguns fatores levaram os gestores de Educação a convocar uma reunião e determinar a suspensão das aulas. “Foram muito fortes as chuvas dos últimos dias, situação que deixou muitas estradas intransitáveis no município prejudicando o transporte escolar e colocando em risco a continuidade e persistência com o serviço. Além disso, a cheia dos rios chegou a ultrapassar o limite de pontes deixando algumas comunidades isoladas no município”, explica a secretária de Educação e Cultura, Rozilda Gomes Canha. “Em conversa com os diretores, tanto do Município quanto do Estado, acreditamos que será um período favorável também para a estabilização de casos de gripes que aumentaram bastante nas últimas semanas deixando professores e pais bastante preocupados”, pontua Rozilda. A medida contempla as cinco escolas municipais e quatro colégios estaduais, da sede e distritos. “Com o respaldo do Núcleo de Educação de Ponta Grossa tomamos a decisão com o compromisso de repor os dias paralisados para que os alunos não sejam prejudicados e atendamos a meta de 200 dias de aulas letivas previstas para o ano”, justifica a secretária. “Ainda não temos data prevista para o retorno das aulas, mas faremos uma grande mobilização para avisar da volta às aulas”, completa. Texto: Assessoria de Comunicação