Cleide Vidal Hoinocz Farmacêutica CRF-PR 21811, Pós-graduada em Farmácia Estética Avançada.
O QUE É COQUELUCHE?
POR QUE A IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO?
Olá queridos leitores.
Os casos de Coqueluche tiveram aumento neste ano de 2024, vamos conhecer mais sobre essa doença que se não tratada pode levar a óbito, lembrando que a vacinação é a arma mais importante que temos.
Situação no Brasil e no mundo
Em maio deste ano, a União Européia divulgou Boletim Epidemiológico constando aumento da doença em pelo menos 17 países, com mais de 32 mil casos foram registrados de coqueluche nos três primeiros meses de 2024, contra 25 mil ao longo de todo o ano passado.
No Brasil, alguns estados têm demonstrado aumento significativo nos casos da doença. No Rio de Janeiro, a Secretaria Estadual de Saúde registrou um aumento de mais de 300% de casos da doença até julho deste ano, comparado ao ano de 2023 inteiro. Na cidade de São Paulo foram 165 casos em 2024, número bem maior que os 14 registrados no mesmo período do ano passado, segundo a Secretaria Municipal da Saúde.
No Paraná a Secretaria de Estado da Saúde (SESA) divulgou no início de agosto um alerta sobre o aumento de mais de 500% nos casos de coqueluche no Paraná em 2024, comparado ao mesmo período epidemiológico de 2023.
Coqueluche:
A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível, causada pela bactéria (Bordetella Pertussis). Está presente em todo o mundo. Sua principal característica são crises de tosse seca. Pode atingir, também, traquéia e brônquios. Crianças menores de seis meses podem apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada corretamente, pode levar à morte.
Um dos maiores fatores de risco para a coqueluche é a falta de vacinação:
As crianças adquirem imunidade à doença quando tomam as três doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
Os adultos mesmo vacinados quando bebês podem estar suscetíveis a doença pelo fato da vacina ter seu efeito diminuído com o passar do tempo.
Sintomas, a coqueluche evolui em 3 fases sucessivas:
1- Fase inicial (catarral)
Começa como um resfriado comum, com sintomas leves como febre baixa, mal-estar geral, coriza e tosse seca. Gradualmente, a tosse se torna mais intensa e freqüente evoluindo para crises de tosse mais intensa.
2- Fase de tosse intensa (paroxística)
Pode não apresentar febre ou apresentar febre baixa, mas em alguns casos, ocorrem vários picos de febre no decorrer do dia. A tosse se torna muito forte e incontrolável, com crises súbitas e rápidas que podem causar vômitos. Durante essas crises a pessoa pode ter dificuldade para inspirar, apresenta rosto vermelho (congestão facial) ou azulado (cianose) e, às vezes, fazer um som agudo ao inspirar (guincho).
3- Fase de recuperação (convalescença)
A tosse começa a diminuir em freqüência e intensidade, mas pode persistir por duas a seis semanas ou por até três meses. Infecções respiratórias de outra natureza, durante essa fase, podem fazer a tosse intensa (paroxismos) voltar temporariamente.
Diagnóstico:
O diagnóstico da coqueluche em estágios iniciais é difícil, uma vez que os sintomas podem parecer como resfriado ou até mesmo outras doenças respiratórias. A tosse seca é um forte indicativo da coqueluche, mas para confirmar o diagnóstico o médico pode pedir os seguintes exames: Coleta de material de nasofaringe para cultura; PCR em tempo real. Como exames complementares, podem ser realizados hemograma e raio-x de tórax.
Transmissão:
A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. Isso é pouco freqüente, porque é difícil o agente causador da doença sobreviver fora do corpo humano, mas não é impossível. O período de incubação do bacilo, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer desde o momento da infecção, é de, em média, 5 a 10 dias podendo variar de 4 a 21 dias e raramente, até 42 dias.
Como é feito o tratamento?
O tratamento da coqueluche é feito basicamente com antibióticos, conforme cada caso e dependendo da avaliação médica e dos exames. É importante procurar uma unidade de saúde para receber o diagnóstico e tratamento adequados, assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas.
As crianças, quando diagnosticadas com coqueluche, freqüentemente ficam internadas, tendo em vista que os sintomas nelas são mais severos e podem provocar a morte.
Como prevenir?
A vacinação é o principal meio de prevenção da coqueluche. Crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas contra a coqueluche. O Sistema Único de Saúde (SUS) também oferta vacina específica para gestantes e profissionais de saúde que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal, atendendo recém-nascidos e crianças menores de um ano de idade.
Confira o esquema de proteção no Calendário de Vacinação:
A coqueluche é uma doença endêmica, com epidemias surgindo ciclicamente a intervalos de três a cinco anos. A suscetibilidade à doença é geral.
O indivíduo torna-se imune em duas situações:
•ao adquirir a doença (a imunidade duradoura, mas não é permanente);
•pela vacina, mínimo de 3 doses com a pentavalente (DTP+Hib+Hepatite B) um reforço aos 15 meses de idade, e um segundo reforço aos 4 anos de idade com a tríplice bacteriana (DTP).
Gestantes devem fazer uma dose da vacina do tipo adulto (dTpa) a partir da 20ª semana a cada gestação. A imunidade não é permanente, após 5 a 10 anos, em média, da última dose da vacina, a proteção pode ser pouca ou inexistente.
Vacine-se a prevenção ainda é o melhor remédio!
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Gilson Van Haandel, farmacêutico CRF/PR 24703.
Cleide Vidal Hoinocz, farmacêutica CRF/21811, pós-graduada em Estética Avançada.
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]]>Cleide Vidal Hoinocz Farmacêutica com 26 anos de experiência em farmácia e 13 anos de formação acadêmica CRF-PR 21811, Pós-graduada em Farmácia Estética.
Olá queridos leitores!
Hoje vou falar sobre a Cúrcuma, ela passou a ser procurada pelos brasileiros por trazer uma série de benefícios para a saúde, muito famosa em relação ao uso culinário, a cúrcuma também é reconhecida internacionalmente quando o assunto é medicina. O item também é conhecido no Brasil como açafrão da terra, açafrão da Índia, gengibre dourado e turmeric.
A curcumina, o princípio ativo da cúrcuma, é um dos compostos mais pesquisados nos últimos tempos. Mais recentemente, diversos estudos científicos comprovaram seu potencial antioxidante e antiinflamatório, duas funções importantes para a manutenção da saúde e do bem-estar.
A cúrcuma (Cúrcuma longa), ou açafrão da terra, é uma planta da família Zingiberaceae, a mesma do gengibre, originária da Ásia, mais especificamente da Índia e Indonésia.
Suas propriedades estão na raiz, que é muito parecida com o gengibre, porém de cor amarela. Pode ser consumida in natura, como condimento ou corante em pó, na culinária, ou na forma de cápsulas, devido às suas propriedades terapêuticas.
Alguns benefícios da Cúrcuma:
Estudos atuais indicam que a maioria dos efeitos da cúrcuma no organismo se dá através das propriedades antiinflamatórias e antioxidantes da curcumina. Por sua ação antiinflamatória, a cúrcuma vem sendo indicada para auxiliar no tratamento de
•Inflamações causadas por vírus no trato respiratório;
•Inflamação crônica, relacionada a condições como obesidade, estresse e envelhecimento;
•Inflamação induzida pelo exercício e dor muscular;
•Inflamação gastrointestinal.
Ao atuar como antioxidante, auxiliando na eliminação de radicais livres, a cúrcuma pode dificultar o aparecimento ou auxiliar no tratamento de uma série de doenças, como:
•Parkinson;
•Catarata;
•Senilidade (processo de envelhecimento associado a diversas alterações decorrentes de doenças crônicas);
•Alzheimer;
•Degeneração muscular;
•Artrite;
•Infarto do miocárdio;
•Acidente Vascular Cerebral (AVC);
•Disbiose (desequilíbrio na microbiota intestinal);
•Síndrome do Intestino Irritável;
•Endometriose;
•Síndrome do ovário policístico;
•Doenças autoimunes, como a fibromialgia;
•Alguns tipos de câncer.
Para tratar doenças de pele:
Na dermatologia, por possuir ação antiinflamatória, antimicrobiana e antioxidante, a cúrcuma pode ser recomendada, na forma de cremes ou cápsulas orais, para complementar o tratamento de problemas na pele como acne, alopecia, dermatite e psoríase.
Já na área estética pode ser indicada para o tratamento de melasma e rosácea, por sua ação antiinflamatória.
Como utilizar a cúrcuma na alimentação?
A Cúrcuma em pó pode ser adicionada em alimentos como carnes brancas, peixes e sopas, ou ainda em bebidas como suco verde, vitaminas e chás.
Também pode ser ingerida em forma de suplemento em cápsulas que é facilmente encontrada em farmácias, mas sempre peça orientação para um farmacêutico de sua confiança, pois existem muitas marcas e o ideal é que consuma Cúrcuma de qualidade.
Diferença entre Açafrão e Cúrcuma (Açafrão da Terra)
É muito comum as pessoas confundirem a Cúrcuma com o Açafrão. Muitos acham que é a mesma coisa, pelo fato da Cúrcuma ser chamada de Açafrão da Terra, porém a diferença entre eles é bem grande.
Originário do sudeste da Europa e sudoeste da Ásia, o açafrão floresce em outubro, dando origem a uma flor roxa; desta flor retira-se o estigma (abertura superior do pistilo por onde entra o pólen). Para se colher uma boa quantidade dela, é necessário o plantio de milhares de hectares, bem como manejo e armazenamento bastante específicos, motivo pelo qual o açafrão é uma especiaria cujo preço costuma ser bastante elevado nos mercados.
Aqui no Brasil a Cúrcuma também é conhecida como Açafrão da Terra, que é da família do gengibre. Conhecida também como tumérico, é originária da Ásia (Índia e Indonésia), foi introduzida no Brasil na época colonial e hoje cresce de forma espontânea em várias partes do país, sendo o estado de Goiás o maior produtor nacional dessa especiaria.
Dúvidas sobre a Cúrcuma e seus benefícios? Venha até a Farmácia Doutor Desconto, estamos á disposição para atendê-los. Pensou Farmácia? Pensou Doutor Desconto!
Gilson Van Haandel, farmacêutico CRF/PR 24703
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Olá queridos leitores!
A creatina é um dos suplementos alimentares mais utilizados por quem pratica exercícios físicos. Com diversas funções benéficas ao corpo, a creatina também pode ser usada por idosos com perda muscular.
Suplementos de creatina começaram a ser usados por esportistas na década de 1980, mas foi na década seguinte que ela ficou popularmente conhecida, após extensa divulgação na mídia do seu uso por atletas ganhadores da medalha de ouro nas Olimpíadas de Barcelona em 1992.
O que é CREATINA?
A creatina é uma molécula constituída de aminoácidos que está ligada à regeneração das moléculas que fornecem energia para as células. Ela é particularmente importante em tecidos com elevadas e intensas flutuações de energia, como o cérebro e os músculos. É produzida dentro do nosso corpo (endogenamente) em uma quantidade próxima de 1g (um grama) por dia. Porém, a quantidade diária mínima de creatina que o corpo precisa para manter seu pleno funcionamento varia de 1g a 3g.
A produção ocorre predominantemente no fígado, nos rins e, em menor quantidade, no pâncreas. O restante da creatina utilizada pelo corpo teria que ser obtido com o consumo dos alimentos como: carnes, frango e peixes. Mas, para se obter 5g de creatina, teria que se consumir 1Kg de carne vermelha. Por isso, é tão recomendada sua suplementação.
Alguns benefícios da CREATINA:
1. Melhorar o desempenho físico
A creatina é encontrada em maiores quantidades no músculo esquelético, fornecendo energia para as fibras musculares, evitando a fadiga e melhorando o desempenho no treino de força. A Creatina também pode estimular o aumento do volume do músculo, já que favorece a entrada de líquido nas células.
Por isso é comum que atletas do fisiculturismo, da musculação ou de esportes de alta performance façam uso da creatina na forma de suplemento para ter mais energia, melhorar rendimento no treino e diminuir o risco de lesões.
2. Combater sintomas da fibromialgia
Estudos mostram que a creatina pode ajudar a combater a perda de massa magra, que é comum entre pacientes com fibromialgia. Isso porque este mal está ligado às baixas concentrações de energia nas células, e estas substâncias têm ação comprovada na produção e
Regeneração desta energia. Como resultado, as pesquisas apontam para um aumento na força muscular desses pacientes, sem registro de efeitos colaterais.
3. Impulsionar funcionamento do cérebro
Diante de uma intensa ativação da atividade cerebral, os níveis de fosfocreatina podem cair intensamente. Devido ao seu papel fundamental no equilíbrio de energia, a suplementação com creatina pode melhorar o desempenho cerebral e atuar como neuroprotetora, uma vez que diminui a demanda cerebral por oxigênio e reduz a fadiga mental.
Um estudo mostrou que o consumo de creatina resulta em melhoras significantes nos testes de inteligência e no desempenho da memória de trabalho. Isso porque, além de o cérebro usar a molécula para a energia, ela apresenta efeitos antiinflamatórios. Isso faz com que a creatina seja uma das principais candidatas na pesquisa sobre a prevenção e o tratamento da doença de Alzheimer e outras doenças inflamatórias.
4. Creatina em idosos
Nos últimos anos, há um número crescente de estudos mostrando que a suplementação de creatina desempenha um papel terapêutico em uma variedade de condições clínicas, principalmente naquelas relacionadas ao envelhecimento.
Talvez uma das condições mais promissoras que poderiam se beneficiar da suplementação de creatina seja a sarcopenia relacionada à idade.
A sarcopenia é a diminuição da massa, força e funcionalidade dos músculos, que ocorre naturalmente com a idade e está associada ao aumento do risco de quedas, fraturas, incapacidade física e mortalidade.
A suplementação de creatina pode aumentar a funcionalidade (por exemplo, força, atividades da vida diária, retardar a fadiga) e a massa muscular em idosos. Porém, a literatura indica que a creatina sozinha, sem um programa de treinamento de resistência concomitante, não resulta em ganhos consideráveis de força muscular nem desempenho funcional.
Efeitos colaterais da CREATINA
Desde que a creatina monohidratada se tornou um suplemento dietético popular no início da década de 1990, o único efeito colateral consistentemente relatado foi ganho de peso, mas esse ganho é de massa muscular e não de gordura, já que a creatina não possui calorias. Estudos disponíveis de curto e longo prazos em pessoas saudáveis e com patologias foram realizados em diferentes populações (de bebês a idosos), com dosagens variando de 0,3 a 0,8 g/kg/dia por período de até 5 anos e demonstraram que a suplementação de creatina não apresenta riscos para a saúde.
Houve muita especulação em relação a prejuízos para a função renal, porém não existem evidências convincentes de que a suplementação de creatina afeta negativamente os rins em pacientes saudáveis.
Como tomar creatina?
Existem 2 formas: utilizando uma dose única de 3 a 5 gramas de creatina por dia, desde o começo do uso.
Ou fazendo uma fase de carregamento de 1 semana com 4 doses de 5 gramas por dia, e após apenas 5 gramas por dia. A diferença entre as 2 formas está na velocidade de carregamento dos estoques de creatina no músculo, ou seja, é mais rápida quando utilizamos 20 gramas na primeira semana.
Mas lembre-se consulte o médico ou nutricionista para tomar o suplemento da forma correta.
Como escolher a creatina?
A creatina que tem o melhor efeito comprovado é a monohidratada, no mercado existem várias marcas e preços, o ideal é comprar uma marca conhecida ou aquela indicada pelo nutricionista. Outra dica é o preço, se achar muito barato desconfie, pois uma creatina de qualidade não é “barata”.
E a dica de ouro para quem quer tomar creatina 100% pura, é comprar creatina com selo de qualidade CREAPURE. A creatina Creapure, como o próprio nome sugere,possui uma pureza maior. Ela é mais processada e você percebe isso na textura dela, que é semelhante a uma areia bem fina. O nome Creapure, é devido a uma patente alemã (AlzChem Trostberg GmbH ), que garante 100% da pureza e alta qualidade da creatina no produto, e vende para os maiores fabricantes de suplementos do mundo. Com essa patente no rótulo dos suplementos, já sabemos que essa creatina é a melhor para ser consumida, sendo que sua absorção e a quantidade absorvida são elevadas.
Dúvidas sobre a CREATINA 3 e seus benefícios? Venha até a Farmácia Doutor Desconto, estamos á disposição para atendê-los. Pensou Farmácia? Pensou Doutor Desconto!
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]]>O plantio da safra de verão 2022/2023 referente a cultura da Soja no município de Reserva- PR se encontra na fase final de semeadura, onde o clima atípico no segundo semestre desse ano com chuvas intermitentes acompanhados de baixas temperaturas, atrasando assim a colheita do inverno e consequentemente o plantio da safra de verão, especificamente as culturas de Feijão e Soja.
O plantio concentrou praticamente na cultura da soja, onde a melhor época de plantio seria de 20/10 até 20/11, porém devido as condições adversas do clima o plantio está se estendendo até o início de dezembro, embora muitos produtores conseguiram plantar na janela ideal às variedades adaptadas a nossa região. Os custos de produção ainda sofreram o impacto da guerra da Rússia x Ucrânia, principalmente no item adubo que sofreu uma alta devido as notícias de uma eventual falta de matéria prima provenientes da Rússia e levaram muitos produtores anteciparem as compras pagando pelo produto preços bem acima do mercado comparado com anos anteriores. Porém os preços desses insumos tiveram uma queda bem expressiva após o segundo semestre, onde a relação preço da soja/preço do adubo, se tornaram bem interessantes. Em relação aos defensivos, vem acontecendo o mesmo para alguns produtos que recuaram bem nesse final de ano.
Em relação ao mercado, a bolsa de Chicago vem mantendo os preços estáveis juntamente com a flutuação do dólar em relação ao nosso real que não tem oscilado a ponto de provocar baixas significativas no mercado das commodites, o que deve permanecer até a safra do próximo ano. Evidentemente que podemos ter um novo governo que poderá intervir nesse mercado com mudanças nas regras de comercialização.
Engº Agronomo – Sergio Fumio Ouchi
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Olá queridos leitores!
O Ômega 3 ou popularmente “óleo de peixe”, se tornou muito conhecido pelos benefícios comprovados para controlar níveis de colesterol, glicemia e também por prevenir doenças cardiovasculares. Hoje estudos comprovam que esses benefícios vão além, mas o nosso corpo não produz o nutriente, precisamos consumi-lo através da alimentação ou suplementação.
O que é ômega 3?
O ômega 3 é um nutriente muito importante para o bom funcionamento do organismo. Essa substância é um ácido graxo, ou seja, um tipo de gordura boa.
O ômega 3 tem essa denominação porque é formado por três ácidos graxos: eicosapentaenoico (EPA), docosahexaenoico (DHA) e alfa-linolênico (ALA). Porém, as substâncias mais conhecidas e em grande parte responsáveis pelos benefícios do ômega 3 são o EPA e o DHA.
Principais fontes de ômega 3:
Origem animal: salmão; arenque; sardinha; atum; anchova; cavalinha; pescadinha; pescada branca; lambari e corvina.
Origem vegetal: óleo de linhaça; semente de linhaça, semente de chia, óleo de canola; noz e óleo de soja.
Suplementos de Ômega 3: existe Ômega 3 industrializado na forma de suplemento contendo os ácidos graxos EPA E DHA, o ideal é consultar um nutricionista para indicar o produto conforme necessidade de cada um,nas Farmácias você encontra várias marcas,converse com um farmacêutico (a) de confiança para tirar suas dúvidas sobre essas diferenças.
Alguns benefícios comprovados do ÔMEGA 3:
Para diabéticos: Alguns estudos mostram que o ômega 3 pode ajudar a reduzir os níveis de açúcar no sangue por melhorar a resistência do hormônio insulina, podendo ser um importante aliado no tratamento do diabetes tipo 2.
Em um estudo, a ingestão de cápsulas com 1g óleo de peixe (com 430 mg DHA + 60 mg EPA) por 3 meses, mostrou que os níveis de insulina no sangue foram reduzidos nos participantes, indicando que o uso de suplementos de ômega 3 podem ajudar a prevenir a diabetes.
Para pele: O ômega 3, especialmente o DHA, é um componente das células da pele, responsável pela saúde da membrana celular mantendo a pele macia, hidratada, flexível e sem rugas. Assim, ao consumir ômega 3 é possível manter essas características da pele e a sua saúde.
Além disso, o ômega 3 ajuda a proteger a pele dos danos do sol que podem causar envelhecimento ou câncer de pele, já que possui efeito antioxidante.
Na musculação: Algumas pesquisas sugerem que o EPA e o DHA podem melhorar o desempenho no treino. Um estudou viu que oito semanas de suplementação com EPA e DHA desempenharam um papel protetor contra a função do nervo motor, atenuando o dano muscular após contrações excêntricas (quando o músculo alonga sob tensão de pesos). Isso ocorre devido às suas propriedades antiinflamatórias que ajudam a proteger contra o declínio da força e da amplitude de movimento. Em outro estudo, homens que ingeriram suplementação de Ômega 3 diariamente por 8 semanas conseguiram manter mais a força muscular durante o treino de musculação. Além disso, experimentaram menos edema muscular do que aqueles que tomaram um placebo (substância química inativa).
No funcionamento cerebral: O ômega 3 é um nutriente muito importante para as funções cerebrais, pois 60% do cérebro é constituído por gordura, especialmente ômega 3. Então, a deficiência dessa gordura pode estar associada à menor capacidade de aprendizado ou memória. Dessa forma, aumentar o consumo de ômega 3 pode ajudar a proteger as células cerebrais garantindo o bom funcionamento do cérebro, melhorando a memória e o raciocínio.
No combate da depressão: O ômega 3 protege as células do cérebro, melhorando sua atividade, levando a um aumento de substâncias responsáveis pelas emoções, pelo humor e bem estar como serotonina, dopamina e noradrenalina.
Assim, o ômega 3 ajuda a prevenir, combater e auxilia no tratamento da depressão, diminuindo os sintomas depressivos, as perturbações do sono e a falta de apetite sexual, que são sintomas comuns da depressão.
No combate a doenças cardiovasculares: O ômega 3 ajuda a reduzir o colesterol ruim e os triglicerídeos, que são responsáveis por formar placas de gordura nas artérias, o que promove um melhor funcionamento das artérias e ajuda a evitar infarto, arritmia, insuficiência cardíaca e derrame cerebral.
Além disso, o ômega 3 ajuda a aumentar o colesterol bom, a controlar a pressão sanguínea e a reduzir os danos nas células, mantendo os vasos sanguíneos saudáveis.
Na inflamação: O ômega 3 tem propriedades anti-inflamatórias que podem ser muito úteis no tratamento da doença inflamatória intestinal ou artrite reumatóide, por exemplo, pois reduz a produção de substâncias inflamatórias como os eicosanóides e as citocinas. Além disso, a ação antiinflamatória do ômega 3 ajuda a prevenir os danos celulares que podem levar ao aparecimento de câncer.
Mitos sobre o ômega 3
“Toda gordura pode fazer mal para o coração, inclusive o ÔMEGA 3”
A verdade: um dos benefícios mais bem estabelecidos do Ômega 3 é que ele está relacionado à saúde cardiovascular. É correto que algumas gorduras, quando em excesso, podem fazer mal à saúde do coração. No entanto, isso não inclui o Ômega 3. Estudos de longo prazo demonstram consistentemente uma associação entre a maior ingestão de EPA e DHA e o menor risco de desenvolver doenças cardiovasculares, especialmente doença cardíaca coronariana e infarto do miocárdio. O efeito cardioprotetor do Ômega 3 provém da modulação de uma série de fatores de risco, como colesterol no sangue, pressão arterial, freqüência cardíaca e inflamação.
“Todo suplemento de Ômega 3 é igual”
A verdade: É importante entender quem nem todos os Suplementos de Ômega 3 são iguais. Suas diferenças não estão apenas no preço e na embalagem. Existem alguns critérios relevantes para analisar origem, concentração, pureza, conservação, presença de certificações, entre outros parâmetros que indicam a sua qualidade. Além do mais, algumas marcas desse ácido graxo não possuem o certificado IFOS (International Fish Oil Standards), que é a instituição de referência mundial na garantia de pureza da matéria-prima que comprova a ausência de metais pesados no Ômega 3 (válido somente para fontes de peixes). Nunca deixe de verificar se o suplemento de Ômega 3 que você usa tem o certificado IFOS.
“Os peixes são as únicas fontes de Ômega 3”
A verdade: embora os peixes sejam a principal fonte desse ácido graxo, eles não são a única. Na verdade, as fontes originais de Ômega 3 são as algas marinhas.Os peixes se alimentam de algas e se tornam ricos nesse ácido graxo também. Para aquelas pessoas que não consomem quantidades significativas de peixe regularmente, para vegetarianos ou para aqueles que têm preocupações com os poluentes do oceano, existem suplementos de DHA/EPA à base de algas. Exemplo: o Ômega 3 da Ocean Drop é um suplemento feito a partir de algas marinhas.
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