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Saúde e bem estar- Melasma, tudo o que você precisa saber

Cleide Vidal Hoinocz Farmacêutica CRF-PR 21811, Pós-graduada em Farmácia Estética Avançada.

Olá queridos leitores!

Hoje vou falar de uma disfunção estética que afeta a auto-estima principalmente das mulheres, o MELASMA, infelizmente o melasma não tem cura, a boa notícia é que existem tratamentos que vão clarear significativamente as manchas e fazendo a manutenção durante o ano, dá pra melhorar e muito a aparência da pele.

O que é Melasma?

Melasma é uma hiperpigmentação da pele, decorrente da deposição aumentada de melanina, proteína que garante a coloração da pele e evita os danos da radiação ultravioleta no DNA.

O transtorno resulta na formação de manchas castanho-escuras ou marrom-acinzentadas, com limites bem demarcados, mas formato irregular. Embora se localizem preferencialmente na face, na região das maçãs do rosto, da testa, do lábio superior, no queixo e nas têmporas, as lesões também podem surgir no colo, pescoço e antebraços. O tamanho das manchas pode variar bastante. Em alguns casos, elas chegam a tomar as duas faces completamente.

Melasma é uma condição crônica, que não tem cura. Mais freqüente nas mulheres em fase reprodutiva, entre 20 e 50 anos, do que nos homens (apenas 10% são afetados), é raro manifestar-se antes da puberdade.

Podemos classificar o melasma em três tipos:

1) Melasma epidérmico: acontece quando a formação de melanina se instala apenas na epiderme , primeira camada da pele, que tem a função de proteger o corpo das agressões externas;

2) Melasma dérmico: neste caso, o melasma atinge a camada mais profunda da pele , a derme, localizada entre a epiderme e a hipoderme, o que torna as manchas mais difíceis de serem tratadas;

3) Melasma misto: é quando as manchas afetam tanto a epiderme quanto a derme.

Causas do melasma:

O mecanismo de surgimento das manchas é semelhante ao das sardas. As células de melanina que pigmentam, ou seja, dão cor à pele, cabelo, olhos etc., ficam hiperativas e produzem mais pigmento em certas áreas. A diferença é que as manchas do melasma tendem a serem maiores.

Genética: Ainda não está comprovada uma relação de genes específicos que poderiam explicar o aparecimento do melasma, mas a prevalência em determinados biotipos sugerem a ligação. Sabe-se, por exemplo, que morenas, negras e asiáticas têm mais predisposição do que mulheres bem brancas, como as européias.

Exposição solar: a radiação ultravioleta recebida do sol, além da luz visível e da radiação infravermelha, são fatores desencadeantes e também agravantes das marcas escuras.

A mancha pode estar “adormecida”, mas basta à exposição direta ao sol para “despertar” a hiperpigmentação. O contrário também acontece, durante longos períodos sem tomar sol, a pigmentação desaparece.

Por isso as áreas que ficam expostas mais freqüentemente sem proteção são as mais afetadas como: face, pescoço, colo e braços.

Calor: Basta entrar em um automóvel que ficou horas no sol para as manchas se tornarem mais aparentes, segundo especialistas, as altas temperaturas dilatam os vasos, evidenciando o problema em peles predispostas.

Luz visível: É aquela que podemos ver a olho nu, como de lâmpadas, celulares e computadores. Estudos vêm demonstrando que ela tem efeito direto sobre a produção (embora em menor proporção) de radicais livres, que danificam as células (incluindo os melanócitos).

Alterações hormonais: Gravidez, tratamentos de fertilização ou uso de pílula anticoncepcional são apontados como os principais desencadeadores, e o vilão seria o hormônio (feminino) estrógeno, quando produzido em maior quantidade, aumenta a atividade dos melanócitos. O stress, que eleva o nível de cortisol, também é considerado fator agravante.

Diagnóstico e tratamento:

O diagnóstico é feito por um dermatologista ou profissional da estética habilitado.

Existem vários tratamentos estéticos indicados para amenizar as manchas indesejadas, consulte um profissional para indicar um procedimento adequado e personalizado.

Existem ainda opções de ativos para usar em casa (home care), específicos para cada tipo de pele que ajudam a clarear as manchas, geralmente prescritos antes e depois do procedimento estético para melhores resultados.

Cuidados com o Melasma:

•Se possível, evite a exposição solar e quando sair no sol, saia somente com Protetor Solar com fator de proteção acima de 50;

•Evitar fontes de calor direto no rosto. Dica: antes de cozinhar ou secar o cabelo com secador, passe Protetor Solar;

•Trate o melasma o ano todo, inclusive no inverno para manutenção;

•Invista em produtos bons indicados pelo profissional habilitado;

•Evite usar ácidos principalmente no verão e sem orientação;

•Beba bastante água para manter a hidratação da pele;

Dúvidas sobre Melasma? Venha até a Farmácia Doutor Desconto ou na Clínica Essence, onde estou atendendo para procedimentos estéticos, estamos á disposição para atendê-los.

WhatsApp : 9941 0941 (Cleide) /9814 2046 (Clínica Essence).

Gilson Van Haandel, farmacêutico CRF/PR 24703

Cleide Vidal Hoinocz, farmacêutica CRF/21811. Pós-graduada em Farmácia Estética.

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