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Saúde e Bem Estar- Entenda o que é Nomofobia

Cleide Vidal Hoinocz Farmacêutica CRF-PR 21811, Pós-graduada em Farmácia Estética.

Olá queridos leitores.

Resolvi publicar novamente essa matéria, por que as pessoas estão cada vez mais conectadas com o virtual, menos conversa olhando no olho, menos abraços, menos sorrisos e menos afeto.

Hoje vou falar de um assunto que afeta milhares de pessoas, o uso excessivo do celular. NOMOFOBIA é o nome que se dá para as pessoas que são viciadas em celular, fáceis de carregar e com fácil acesso à internet esses aparelhos têm causado muitos problemas emocionais e físicos para aqueles usuários sem limites.

Conheça a nomofobia, o novo mal do milênio

Não há como negar as facilidades trazidas pelos aparelhos eletrônicos: com eles, é possível conversar com pessoas do outro lado do mundo, enviar mensagens, assistir filmes, vídeos, jogar e até mesmo trabalhar. Mas, apesar das facilidades, o uso sem controle desses aparelhos pode gerar a chamada nomofobia.

O termo nomofobia (uma abreviação, do inglês, para no-mobile phobia) foi criado no Reino Unido para descrever a angústia de estar sem o telefone celular ou aparelhos eletrônicos disponíveis. Atualmente esse neologismo tem sido muito utilizado para descrever a dependência, também conhecida como uso problemático ou compulsão pelos aparelhos. No Brasil, a nomofobia ainda é um tema relativamente novo, mas Coréia do Sul, Japão e China já consideram essa dependência um problema de saúde pública e têm centros de reabilitação.

Segundo relatório da ONU sobre economia da informação, o Brasil é o quarto país do mundo em número de usuários na Internet. O informe “Economia da Informação 2017: digitalização, comércio e desenvolvimento”, mostra que as atividades principais dos brasileiros se relacionam à comunicação (85%), como o envio de mensagens pelo Whatsapp, e o uso de redes sociais como Facebook, Instagram ou Snapchat (77%). Ou seja, com base nos relatórios, a nomofobia pode se tornar ainda mais freqüente no Brasil.

Sintomas da nomofobia

Total dependência dos aparelhos móveis, pacientes com nomofobia apresentam sintomas físicos e emocionais comparáveis aos da dependência química.

 Os principais são:

Sintomas emocionais: angústia, ansiedade, irritabilidade, medo, estresse, crises de pânico, tristeza, solidão, depressão, distanciamento social e familiar.

Sintomas físicos: falta de ar, tontura, tremores, náuseas, dor no peito, aceleração da freqüência cardíaca, dor de cabeça, enxaqueca, sedentarismo, problemas na visão, dores nas articulações das mãos e nos ombros.

Disformia corporal:

Pessoas que passam muito tempo nas redes sociais tendem a se comparar com os padrões de imagem estabelecidos, muitos deles, conduzidos por filtros e um estilo de vida inatingível.

Isso acaba gerando insatisfação com a própria imagem, podendo causar um transtorno mental conhecido como disformia corporal. Diante da comparação, a pessoa tende a maximizar em si mesma, o que considera defeitos, ou até mesmo a imaginá-los.

Algumas atitudes no dia a dia também podem indicar a nomofobia:

Manter o celular ligado 24 horas por dia e dormir com o celular embaixo do travesseiro;

Carregar consigo mais de uma bateria, carregadores ou aparelhos reserva;

Conferir repetidamente as chamadas, os e-mails e as mensagens de aplicativos;

Checar a bateria a todo o momento;

Sentir desconforto quando está em um local sem sinal;

Deixar de fazer atividades que gosta para ficar no celular;

Diminuir a produtividade no trabalho, devido às redes;

Diminuir a vida social e o contato com a família para ficar com o celular.

O diagnóstico da doença deve ser feito por um psiquiatra, psicólogo ou psicoterapeuta, que analisa os sintomas identificando as causas e sua relação com outros problemas, como depressão, ansiedade e transtornos psiquiátricos.

A terapia é o tratamento indicado para reduzir essa dependência do celular. O psicólogo cognitivo-comportamental é capaz de compreender a raiz desse vício e aconselhar uma mudança nos hábitos de consumo do aparelho.

Veja algumas dicas que poderão ajudar a minimizar os danos do vício em celular:

Não leve o celular para o quarto antes de dormir, deixe-o carregando em outro cômodo ou desligado. Assim você diminui a tentação de dar aquela olhada nas redes sociais.

Evite usar o celular quando estiver deitado na cama.

Ao acordar espere pelo menos 30 minutos pra pegar o celular, tome seu café da manhã antes.

Fique atento à postura quando estiver mexendo no seu smartphone, e evite passar muito tempo com a cabeça voltada para baixo.

Além disso, tente aproveitar o seu tempo livre para fazer alguma atividade que seja produtiva e benéfica para a sua saúde.

Exercícios físicos, ler um livro, preparar a comida, meditação, passear com o cachorro e assistir a um bom filme sem a interferência do celular são alguns exemplos.

Dúvidas sobre a NOMOFOBIA? Venha até a Farmácia Doutor Desconto, estamos à disposição para atendê-los!Pensou Farmácia? Pensou Doutor Desconto!

Gilson Van Haandel, farmacêutico CRF/PR 24703

Cleide Vidal Hoinocz, farmacêutica CRF/21811

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